Semeando os sonhos mais puros
corria calcanhares
coloridos
com o cheiro dos
matos verdes
de saber
descalço o mundo
trazia gosto de
doce pilhado
um parasita de “metro
e meio”
e uns risos
soltos na barriga
fazia castelos com
reizinhos
de terra,
gravetos e flores secas
nos reinos tidos
sem guerra
havia poça de
lhe dar banho
onde ele mergulhava
a cabeça
e logo virava um
peixinho
erguia catavento
de gravatá
que impulsionava
seu teco-teco
no céu claro de
seus desejos
tinha mãos
pequenas e santas
e plantava os seus
sonhos lindos
nos solos
fofinhos da infância
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