Cântaro de conflitos criados

 

eu carrego dores imensas

que jamais me libertarão

e felicidades moribundas

a poucos palmos do chão

e mesmo assim, elevo-me

e do píncaro dos lamentos

donde se partem as almas

desmanteladas aos ventos

pra depois achar sentidos

eu vou largando palavras

é que de amores já enchi

vários potes de universos

juntados da batalha cruel

entre meus males e o mel

em desordenada harmonia

não há qualquer falsidade

só as gestações de versos

que, pra calçar, rebentam

algumas verdades meias

nos pés doutra realidade

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