Voo de besouro
a beleza se esconde nas miudezas
sob os cacos esquecidos do quintal
nas flechas lançadas pelos arco-íris
e no broche confiado pela joaninha
pra ornar o véu da noiva do pulgão
existe nela um estado de abandono
onde um cego de razões é soberano
pra desenhar no ar um poema torto
é preciso avoar tonto feito besouro
pois encanto é dom da simplicidade
é tal palavra inventada que nos leva
ao sorriso festivo dos dentes de alho
à doçura do chulé do pé de moleque
ao laço de fita da menina dos olhos
Lindo, lindo, lindo... Antonio, meu irmão em letras! É a beleza da poesia em cada surreal ilustração que pintaste neste fantástico poema, meu irmão em letras! Convido-o a me dar a honra de sua visita a meu bloguinho algum dia! Ficaria grato e honrado! Muito bom este poema e seu espaço! Tenha um bom dia!
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