Renascendo da poesia

 

permita-te fazer o retorno

ao teu tempo não contado

e embrenha o útero etéreo

duma poesia cheia de viço

 

abriga-te nele, tal embrião

por nove épocas de sonho

sorve, gira, e faça piruetas

até se por de ponta cabeça

e renascer da sensibilidade

fundido à alma dos poetas

isento da feiura que sabias

leve, pra ‘voar fora da asa’

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