Hálito de divindade
eu adoro aspirar o perfume
do lençol de neve de flores
que minhas laranjeiras cobre
o fim dos invernos marcando
é como abarrotar os pulmões
do mais fresco hálito de Deus
ou duma outra boa divindade
em sua matinal boquejadura
do elã vital, é ponta dispersa
é gota duma fonte de candura
halo branco olorado no tempo
um sopro de fixar primaveras
Lindo, Antonio...! Uma bela demonstração ou manifestação de um 'fôlego poético' em seus movimentos de aspiração, expiração e 'inspiração'! Um bom dia e ótima semana, irmão em letras!
ResponderExcluirMeu caro irmão em letras, eu não me cansarei de registrar que a tua visita e os teus distintos comentários dignificam sobremaneira o meu trabalho: muito obrigado! Um forte abraço!
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